quarta-feira, 17 de dezembro de 2008


FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO!!!!

QUE 2014 NOS RESERVE SOMENTE COISAS BOAS COM MUITA SAÚDE E PAZ!!!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

PESSOAL!!!!

PODÍAMOS COMBINAR UM CHURRASCO PARA NOS VER NAS FÉRIAS????
BJOS E SAUDADES...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Casar-se de novo


Meus amigos separados não cansam de perguntar como consegui ficar casado 30 anos com a mesma mulher. As mulheres sempre mais maldosas que os homens, não perguntam à minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo. Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo. Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário.
Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue: Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade já estou em meu terceiro casamento - a única diferença é que casei três vezes com a mesma mulher. Minha esposa, se não me engano está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes que eu.
O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher. O segredo no fundo é renovar o casamento e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal. De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, seduzir e ser seduzido.
Há quanto tempo vocês não saem para dançar?
Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial?
Há quanto tempo não fazem uma lua-de-mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção?
Sem falar dos inúmeros quilos que se acrescentaram a você depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 kg em um único mês - por que vocês não podem conseguir o mesmo? Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares novos e desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo, a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.
Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou o mesmo marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é a sua esposa que está ficando chata e mofada, é você, são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração. Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação.
Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo circuito de amigos. Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento. Mas se você se separar sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior. Não existe essa tal "estabilidade do casamento" nem ela deveria ser almejada (muitas vezes é confundida com "acomodação", o que é cruel...). O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos. A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma "relação estável", mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir: estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensado em fazer no inicio do casamento. Isso é necessário também no trabalho, porque não na própria família? É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo. Portanto descubra a nova mulher ou o novo homem que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo interessante par. Tenho certeza que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças.
Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso de vez em quando é necessário casar-se de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par.

Arnaldo Jabor

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

GESTALT


Pessoal,
Vejam nesta matéria da Veja o lindo exemplo de uma intervenção gestáltica no campo da aflição de um aluno da Especialização em GT do Instituto Müller-Granzotto, nosso caro Neomar Cézar.
Resgate emocional
O psicólogo Neomar Cezar tem passado os últimos dias conversando com vítimas da enchente que estão em abrigos de Blumenau e cidades próximas. Sem se identificar, ele se aproxima das pessoas e inicia uma conversa. Seu método é fazer com que seus interlocutores valorizem aquilo que não foi perdido - familiares ou bens materiais. “Se a pessoa só olha para trás, para o que se foi, dificilmente conseguirá reconstruir a vida”, explica.
No início de cada conversa, Cezar geralmente escuta histórias de muita dor, com uma longas listas de coisas destruídas e de pessoas desaparecidas. Quando é informado de que algo sobreviveu à tragédia, ele começa a fazer perguntas. Ficou uma geladeira? Dá para voltar a usar? De que cor é? Cabe bastante coisa? A mesma estratégia vale para pessoas. O irmão que sobreviveu trabalha com o quê? Vai encontrá-lo nos próximos dias? Do que ele gosta? Nesse momento o tom da conversa muda e a pessoa começa a perceber que ainda há pelo que viver, pelo que lutar, um ponto para o recomeço de suas vidas. “Muitos ainda não se deram conta de que sobreviveram. Não perceberam que há coisas que permaneceram e continuarão no futuro”, diz Cezar.
Na opinião do psicólogo, o trabalho é mais bem-sucedido com as pessoas que estão acostumadas com enchentes – caso da maioria dos moradores de Blumenau. Mais complicada é a situação dos que nunca vivenciaram uma tragédia. “Moradores de Luiz Alves relataram que ouviram um estrondo e correram para o morro. Quando chegaram lá, viram as árvores caindo na direção deles. Estavam completamente perdidos. Nunca passaram por algo assim, não sabiam o que fazer”, diz. Cezar e duas colegas de profissão fundaram o grupo “Do Luto há vida”. Os três trabalham atualmente como voluntários em Blumenau.

Abraço a todos

Rosane e Marcos