quarta-feira, 29 de julho de 2009

WORKSHOP
VOCÊ SABE “FAZER”DINHEIRO?


Através da Abordagem Sistêmica trabalharemos a sua relação com o dinheiro, os padrões e crenças que influenciam os diversos aspectos da sua vida, a fim de tornar essa relação mais equilibrada.
Com este workshop você irá:
Compreender e vivenciar as ligações entre dinheiro e emoções, bem como a importância e amplitude que o dinheiro provoca na carreira e em todos os relacionamentos de vida.
Identificar no seu padrão familiar a sua relação com o dinheiro;
Identificar suas crenças relacionadas ao dinheiro;
Identificar e desbloquear as questões ligadas a dinheiro e finanças em todas as áreas da vida: pessoal, familiar, profissional, afetiva.
Avaliar seu próprio CAPITAL HUMANO como maior bem PESSOAL e PROFISSIONAL.
Desenvolver novas aptidões
Integrar o físico e material às emoções, desenvolvendo os TALENTOS
Elaborar novas metas que propiciem o seu SUCESSO
Metodologia:
O Workshop se realizará em 2 módulos, através de vivencias práticas e exposição teórica. O trabalho em grupo propicia um alargamento de visão, assim como estimula a cada um a acessar a sua própria história.

Abordagem:
Utilizaremos a Abordagem Sistêmica como base do nosso trabalho, além de exercícios e vivencias psicodramáticas. Conhecimentos multidisciplinares serão utilizados: Psicologia, Economia, Cibernética, Psicodrama, Psicologia Breve, Hipnoterapia.

DATA: Dias 20 e 27 de Agosto de 2009
HORARIO: 19:00h às 22:00h
LOCAL: Espaço Famille - Av. Rio Branco 404-Ed Planel Towers-Torre II-Sala 1101-Centro-Florianópolis
INVESTIMENTO: 100,00 (2 Encontros)
PÚBLICO ALVO: Psicólogos, Professores, Profissionais Liberais, Líderes de Equipes, Coordenadores, Empresários e todos aqueles que desejam compreender mais à respeito do dinheiro, do seu singular significado e conseqüências práticas para a vida futura.
INFORMAÇOES E INSCRIÇOES:(48) 3223-0944/9626 5401 /jackiekauffman@hotmail.com

Facilitadoras:
Luciane Altenburg - CRP 12/03326- Psicóloga -Terapeuta Familiar Sistêmica– Hipnoterapeuta- Psicoterapeuta Breve Analítica –Consultora Clinica Organizacional
Jacqueline Kauffman - CRP 12/06932- Psicóloga- Terapeuta Familiar Sistêmica –Psicodramatista Terapêutica e Sócio Educacional-Consultora Clínica Organizacional
Jackie Kauffman

terça-feira, 28 de julho de 2009

XV Ciclo de Cinema e Psicanálise


Filme: Juno
Debatedoras:
Maria Inês Gasperini - Médica e Educadora Sexual
Ana Paula Casagrande Darós - Psicóloga Clínica e Associada do CEPSC
Data: 29 de julho de 2009
Local: Auditório do Ed. Casa do Barão, Av. Othon Gama Deça, 900
Horário: 18h30min: Exibição do Filme
20h30min: Início do Debate
Entrada Franca

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Pesquisitices

Artigo de Jorge Forbes publicado na revista WELCOME Congonhas, abril de 2009 - ano 2 - número 24

A mania de pesquisa que assola o mundo gera falsa segurança e cria nova doença

É preocupante escutar em um congresso recentemente patrocinado pela principal universidade da América Latina, a USP, um bem apresentado pesquisador das neurociências dizer algo mais ou menos assim: -“Finalmente a ciência vai trazer as respostas ao mundo sobre as quais filósofos nunca conseguiram se entender, a saber: onde se localiza no cérebro o amor, a inveja, o ciúme, o gosto, e, em decorrência, poder intervir farmacologicamente sobre eles, trazendo o alívio que a Filosofia e a Psicanálise nunca foram capazes de oferecer, apesar do tempo que a ciência lhes deixou para tanto”. As mil e duzentas pessoas ali presentes, a maioria jovens recém formados nas áreas biológicas, acharam tudo natural, da mesma forma que Vinícius dizia que acabamos por achar Herodes natural.
Um médico, diretor de pesquisas de um laboratório farmacêutico, ao ouvir essa boa nova, animadíssimo deixou escapar: - “É isso mesmo, nós, por exemplo, em pouco tempo estaremos prontos para lançar um remédio específico para o Id”. Foi apartado simpaticamente por um psicanalista que lhe propôs batizar o novo medicamento de “Idi-ota”, na certeza do seu sucesso.
Estudos dessa espécie, se assim merecem ser chamados, pululam em reconhecidos centros de pesquisa do mundo ocidental, generosamente pagos por agências governamentais de fomento à pesquisa. É o povo pagando pelo velho sonho da felicidade encapsulada e recebendo de presente o pesadelo reducionista do apagamento da subjetividade humana.
A epidemia dessas pesquisas esquisitas, que de tantas já merecem um diagnóstico, proponho: PESQUISITICES, se explica pelo desbussolamento humano na era da globalização. No mundo anterior - chamado de moderno, ou industrial - o laço social, ou seja, os modos de comportamento das pessoas, era gerenciado por padrões verticais de identidade: na família, o pai; no trabalho, o chefe; na sociedade civil, a pátria. No mundo atual, a ligação entre as pessoas se horizontalizou; os padrões não são mais unitários, mas múltiplos, o que aumenta muito a responsabilidade de cada um frente às suas escolhas. E isso angustia, daí a ânsia de que algum estudo empírico restabeleça a ordem vertical perdida e assegure o sucesso a quem disciplinadamente seguir o que lhe for prescrito “cientificamente”.
Pesquisar, no sentido de certas pesquisas empíricas, quer dizer encontrar a cifra que represente cada uma das experiências que se quer estudar. Nesse caso, só se pode pesquisar o que for passível de ser filtrado pela palavra. Parte-se necessariamente do princípio de que tudo pode ser nomeado, e aí reside o engano. O mais essencial da experiência humana não tem nome, nem nunca terá, o que explica a característica básica dos homens: a criatividade. É paradoxalmente obscurantista a ciência que não vê o invisível do desejo; acaba promovendo o ridículo em nome de uma segurança enganosa.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Michael Jackson


Avesso do Avesso


Foi no momento da esperança que Michael Jackson morreu: foi quando o mundo inteiro esperava seu retorno na velha Londres. Ele quebrou as tradicionais bancas de apostas que se dividiam entre o sucesso estrondoso ou o aplauso de consolação; nem um nem outro, a cada qual agora de decidir, em seu próprio sonho, como foi o último show.Não perguntem a um psicanalista sobre as doenças psíquicas do menino de Ben. Primeiro porque não se diagnostica à distância, segundo, e mais importante, porque a genialidade de Michael Jackson não cabe em nenhum enquadramento psicopatológico. Michael Jackson não foi o maravilhoso artista porque sofria, mas por ter sabido em sua arte ser maior que o sofrimento que deixava transparecer e que lhe causou tantos problemas. Seria muito reducionista pedir o aval freudiano à historinha pronta a ser acreditada: filho caçula de um pai tirânico, tendo sua infância roubada por uma imposição de trabalho e sucesso, o moço não teria outra opção na vida adulta se não recuperar, em parques de diversões fora de data e em compras compulsivas, a alegria infantil um dia proibida. Por favor, não! Essa história pode explicar muita gente, mas não faz um Michael Jackson. Nenhum diagnóstico que colemos a Michael Jackson explicará a química de alguém que fez o mundo andar na Lua. Suportemos o silêncio de sua morte e de seu sofrimento. Sua música e seus gestos é o que ele nos deixa eternamente.


Jorge Forbes (psicanalista) São Paulo, 25 de junho de 2009