domingo, 6 de fevereiro de 2011

UMA PEQUENA E ENTUSIASMADA REFLEXÃO PRIVATIVA

Se as pessoas, quando ouvissem algo de alguém ou vissem, estivessem com os olhos realmente abertos, e silenciasse um pouco o seu discurso interno e os ouvidos atentos poderiam ver e ouvir o outro lado, o que está além ou o que por algum motivo não é comunicado na linguagem que entendemos, com certeza estaríamos muito mais perto de um mundo melhor.

Nós futuros psicólogos já começamos a fazer isso?

Já conseguimos ter este ouvido, ter este olhar, calar?

E acima de tudo teremos?

É uma pergunta que devemos nos fazer e ir na direção dela, acredito eu.

Não acharmos que sempre o que ouvimos são fatos, podem não ser, podem ser simples interpretações de comunicações entendidas de uma forma, podem ser interpretações através de um aprendizado, esquecendo que ainda não aprendemos tudo.

Mas se abrirmos os braços para o entendimento, e deixarmos o que temos de mais profundo em nós brotar – O AMOR – tudo isso não passam de palavras vãs, porque o amor por si só o fará.

Com amor certamente entenderei melhor, abrirei os meus sentidos e estarei de braços abertos para o que quero, para o que preciso e com certeza o caminho é mais próximo.

De todas as minhas experiências cliente da exclusão, desde a fome e o frio até o deslumbre de ter e ser , a relação com o outro sempre é a que mais dói ou que mais dá prazer.

Sartre diz – O inferno são os outros. Mas o que fazemos com o outro para ele ser o inferno?

Penso que cada sessão de um terapeuta é única e de um cliente também, porque a cada sessão que passa nem terapeuta e nem cliente são mais os mesmos.

Valdete Coelho Sant´ana

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito interessante este pensamento...
Continue compartilhando conosco suas reflexões...e devaneios...
são muito bem vindos...